Sebastião Rodrigues Maia; Rio
de Janeiro, 28 de setembro de 1942 — Niterói, 15 de
março de 1998) Teve
uma infância humilde no bairro carioca da Tijuca, onde nasceu e cresceu. Quando
criança, era entregador de marmitas para ajudar nas despesas de casa. Aos 8
anos cantava no coral da igreja e aos 12 ganhou um violão de seu pai. Tim Maia
era casado com Maria de Jesus Gomes da Silva, apelidada de Geisa. Ele a
conheceu quando ela tinha 17 anos. Juntos tiveram um filho: Carmelo. Tim também
assumiu Léo, o filho que sua esposa teve na adolescência com o goleiro Vitório,
que atuou no Fluminense entre 1966 e 1973. Tim chegou inclusive a registrar o
menino pois se apegou ao bebê, já que conheceu a esposa grávida e ela seria mãe
solteira, e como Tim viu o menino nascer, sentia como se a criança fosse sua
mesmo sabendo não ser. Quando Léo Maia tinha 12
anos, Geisa e Tim se separaram. Geisa casou-se novamente com um delegado, se
tornando amiga de Tim e dividia com ele a guarda de Carmelo e Léo. Por acaso,
aos 17 anos, Léo Maia descobriu não ser filho biológico de Tim Maia e ficou
abalado, já que Tim e a esposa combinaram de não revelar a verdadeira
paternidade do menino, mas Léo aceitou bem isso, já gostava do padrasto
delegado e de Tim, e ficou feliz por ter dois pais, mesmo nenhum sendo seu
verdadeiro. Viveu nos Estados Unidos de 1959 a 1963. Afirma que ao morar
fora do país, ficou um bom tempo sem falar o português já que na época poucos
brasileiros moravam nos EUA. Lá ele montou uma minibanda e gravou um disco
compacto. Para sobreviver no país, chegou a trabalhar em lanchonetes da região.
Tentou a carreira política ao filiar-se ao PSB, em 1997. No final de
sua vida sofreu com problemas relacionados a obesidade, diabetes e problemas
respiratórios. Durante a gravação de um espetáculo para a TV no Teatro Municipal de Niterói, no dia 8
de março de 1998, Tim tentou cantar, mesmo sabendo de sua má condição de saúde.
Não conseguiu e retirou-se sem dar explicações; terminou sendo levado para o
Hospital Universitário Antônio Pedro numa ambulância, vindo a falecer em 15 de
Março em Niterói
aos 55 anos e com 140 quilos, após internação hospitalar devido a uma infecção
generalizada. Por ter sido usuário de drogas por muitos anos, isso acabou por
contribuir com seu estado de saúde e morte. No ano seguinte seria homenageado
por vários artistas da MPB num show tributo, que se transformou em disco,
especial de TV e vídeo.
"Que bom
que pensamos diferente! Que tédio seria você concordar com tudo que eu
falo ou vice e versa! Os opóstos se atraem e suas idéias diferentes
acrescentam ou distraem! Originalidade é tudo" [TIM MAIA]
"Lembre-se
que no mundo existem milhões de pessoas, e que você faz parte disso. Um
gesto pode parecer pouco , mais milhões de gestos podem mudar o mundo" [TIM MAIA]
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